100 dias com Dilma Rousseff

100 dias com Dilma Rousseff

Por: Janguiê Diniz
15 de Abr de 2011

As heranças dos governos FHC e Lula possibilitam prognósticos positivos. Estabilidade da moeda, privatizações, crescimento econômico, mobilidade social, expansão do Ensino Superior privado, crescimento do investimento estrangeiro no Brasil. Diante da realização da Copa do Mundo especula-se também quanto ao aumento de investimentos públicos e privados no âmbito da infraestrutura do País.

Por outro lado, existem indicadores que revelam cenários pessimistas. Possível volta da inflação, lenta mobilidade social da classe C para B, explosão do déficit da previdência, diminuição do consumo, lento crescimento econômico, gargalo estrutural são alguns dos indícios.

Recentemente, o Banco Central tomou uma atitude arriscada. Optou desconsiderar a meta da inflação deste ano. A presidente Dilma Rousseff frisou que não pautará o seu governo por reformas. A perspectiva de crescimento econômico do Brasil para este ano é de apenas de 4%. Obras do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) estão em atraso.

Para que possamos vislumbrar um cenário otimista o Governo federal precisa concentrar os esforços nas ações no âmbito do controle da inflação, indispensável para o retorno de um crescimento econômico pujante. Mas para a consolidação e continuidade desse crescimento não se deve desprezar as reformas trabalhista e tributária. Além disto, o governo precisa priorizar o corte de gastos supérfluos, a diminuição da máquina pública e as parcerias público-privadas.

Caso as ações sugeridas não sejam realizadas, prospectam-se cenários pessimistas para o Brasil. Retorno da inflação inibirá o crescimento econômico e a mobilidade social. A ausência de reformas permitirá que o setor produtivo perca competitividade, inclusive para produtos estrangeiros. A falta de investimentos em infraestrutura poderá fazer com que os grandes eventos esportivos a ser realizados no Brasil sejam marcados por desorganização e ausência de condições para atender as demandas.

Os cenários expostos nos sugerem também crises e acomodações políticas. Boas administrações junto com crescimento econômico contribuem para a reeleição de gestores e para a governabilidade. O contrário possibilita crises e derrotas eleitorais.

Nestes primeiros 100 dias de governo é difícil, ainda, prever sobre quais cenários devem predominar, mas, pensemos positivos: o otimismo deve fazer parte da conduta humana.

Transformando

Sonhos em Realidade

Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.

Receba as novidades em primeira mão!