A economia de mercado

A economia de mercado

Por: Janguiê Diniz
25 de Nov de 2013

Costumeiramente, os resultados da pesquisa do Latinobarómetro despertam o nosso interesse. Neste ano, não foi diferente. A recente pesquisa revela que 66% dos brasileiros apoiam a economia de mercado. No ano de 2003, 69% a apoiavam. No período de 2005-2009, o apoio decresceu, chegando, em 2009, a 53%. A partir de 2010, o apoio dos brasileiros a economia de mercado voltou a crescer.

A notícia trazida pelo Latinobarómetro é alvissareira. Se os brasileiros apoiam majoritariamente a economia de mercado, isto significa que a cada dia o espírito do capitalismo se consolida na sociedade. Além disto, os dados sugerem que nós, brasileiros, estamos dispostos a empreender mais e confiamos no desempenho da economia. Salientamos que esta assertiva deve ser reconhecida como hipótese explicativa, mas que deve servir para orientar as ações dos políticos.

Num ambiente em que as pessoas estão dispostas à prática do empreendedorismo, a oferta de educação qualificada deve ocorrer, já que os indivíduos empreendedores estão ansiosos a buscar qualificação para obter mais benefícios advindos da economia de mercado. Os indivíduos que apoiam a economia de mercado desejam que o estado não atrapalhe as suas atividades laborais e não seja um estorvo no cotidiano.

A cultura da economia de mercado é caracterizada pelo mérito e esforço. Neste caso, os que buscam a qualificação pretendem vencer em um ambiente competitivo em que as regras do jogo precisam estar claras e que as oportunidades sejam para todos. A ação esforçada é a marca dos indivíduos que acreditam na economia de mercado. Mas não bastam apenas o esforço e o mérito. O estado precisa agir. Mas, de que modo?

De acordo com a pesquisa do Latinobarómetro, 77% dos brasileiros acreditam que o estado tem condições de resolver o problema da pobreza. Este resultado sugere que os brasileiros acreditam na capacidade estatal de realizar ações que visem à origem de um ambiente de marcado pela igualdade de condições dos indivíduos. É preciso ressaltar que quanto há igualdade de condições, há, também, igualdade de oportunidades.

Os dados da pesquisa mostram que o brasileiro, majoritariamente, acredita no poder da economia de mercado. Mas, não despreza, de modo algum, a ação estatal. Não é porque defendemos a economia de mercado, pois acreditamos que ela possibilita a ascensão social, que despreza o papel do estado. O estado numa economia de mercado deve atuar como indutor da igualdade de condições, pois, desta forma, ele tende a promover a justiça social e a igualdade de direitos.

Transformando

Sonhos em Realidade

Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.

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