Os problemas ocorridos com o tráfico de drogas acontece há muitos anos nas periferias de grandes capitais do Brasil. Os morros do Rio de Janeiro são apenas um exemplo. O maior deles, aliás. Mas agora a guerra civil, que sempre ocorreu de maneira camuflada, desce o morro e toma as ruas da cidade. E a dimensão disso é maior do que se imagina. O Brasil está estampado na capa dos principais jornais de diversos países. Está sendo transmitido, ao vivo e a cores, para todo o mundo. E o agravante disto se chama “Copa do Mundo”. O temor pela insegurança acontece no País que receberá os próximos jogos mundiais e abrigará centenas de milhares de visitantes que assistirão à Copa em solo verde-amarelo.
O mundo viu. De um lado, centenas de bandidos fortemente armados e mostrando que trata-se de um “crime mais que organizado”. Do outro, não apenas policiais militares, mas a presença das Forças Armadas. Está certo que as Unidades de Polícia Pacificadora (as UPPs) têm, de fato, obtido resultados visíveis, com o apoio também da população. O Rio de Janeiro, e o Brasil, finalmente começam a garantir o resgate da cidadania.
A favela do Alemão, no Subúrbio do Rio, conta agora com a presença maciça dos policiais, mas eles agora estão por toda a cidade, numa operação para prender os traficantes que possam ter fugido da favela, dominada pelas Forças Armadas. São mais de 21 mil policiais militares somente na Região Metropolitana do Rio. É o mínimo que se poderia fazer. E – pior – é o máximo também. Infelizmente o Governo Federal não pode fazer mais que isso. Não há como ir além e combater, da noite para o dia, um crime tão organizado e que começou pelo menos na década de 70.
A guerra que o cidadão brasileiro e também o mundo assistem hoje poderia ter sido evitada. O caso do Rio de Janeiro tão somente é resultado de um descaso do nosso judiciário, do fracionamento da atividade policial e da morosidade da Justiça brasileira. O que o País está assistindo em cores pela televisão deve-se à inércia dos parlamentares e à negligência do Executivo. E, como se não bastasse, em quatro anos, o Brasil promoverá um dos maiores jogos esportivos do mundo. A pergunta que fica é: o País pode mesmo abrir as portas para o mundo? Espero que, daqui para lá, possa, sim.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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