Recentemente, o mundo ficou chocado com o ataque ao jornal Charlie Hebdo, em Paris. Um ato contra a liberdade e uma demonstração clara de intolerância religiosa. Aliás, no mundo todo, assiste-se a esse tipo de intolerância. No Brasil, por exemplo, apenas em 2014, o Disque 100 registrou 149 denúncias de discriminação religiosa e as principais vítimas são as religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda.
Voltando ao ataque à redação do Charlie Hebdo, o ato deixou 12 mortos, 11 feridos e uma revolta mundial. Ainda sem ter sido reivindicado, entretanto, atribuído a islamistas, o ataque à redação do veículo pode gerar mais hostilidade em relação aos muçulmanos que residem na Europa. Isso porque, infelizmente, atos de pequenos grupos extremistas fazem com que toda uma religião seja transformada em vilã.
Se falarmos dos países do ocidente, em toda a história da humanidade, nunca as pessoas tiveram tantas possibilidades de escolher e manifestar opiniões e crenças diferentes das que antes eram predominantes na sociedade. Entretanto, apesar a diversidade de opiniões e da liberdade crescente para divergir de opiniões, não houve um aumento da tolerância das pessoas.
O episódio do Charlie Hebdo traz à tona novas discussões sobre a intolerância religiosa e o que fazer para acabar com atos como o ocorrido. Acreditamos que casos como estes estão ligados à falta de conhecimento e à reprodução de estereótipos. Para combater a intolerância é necessária, além da própria educação religiosa, a participação de uma imprensa ativa nas denúncias e no trabalho de esclarecimento à população, com canais de participação e outras ações.
No mundo, somos muitas culturas, em muitos países e que precisam aprender a conviver juntas. A consciência deve nos levar a diferenciar o Islamismo como religião de grupos terroristas e extremistas que tentam se justificar nas crenças religiosas, mas que, na verdade, não tem religião. Existe um meio muito bom para que possamos conseguir essa paz entre todos. O diálogo.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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