Durante a conferência dois temas foram foco da discussão: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. O primeiro, traz a economia verde, que ainda não tem uma definição consensual, como alternativa para processos produtivos que contribuem com o desenvolvimento sustentável, pensando tanto nos aspectos sociais quanto ambientais.
E como não se pode falar de meio ambiente e desenvolvimento sem pensar na sociedade como um todo, o empenho na erradicação da pobreza será sempre tema de debate. Já o segundo foco, as discussões foram em busca de formas para melhorar o acompanhamento e a eficácia das atividades desenvolvidas para um desenvolvimento sustentável econômico, social e ambiental.
Em 1992, a Rio-92 foi o sinal que o Brasil precisava para o desenvolvimento da consciência ambiental. Na época, mais de 80% dos países do mundo discutiram medidas para a defesa do meio ambiente, resultando em cinco documentos de suma importância: a Declaração do Rio de Janeiro, com 27 princípios sobre o desenvolvimento sustentável; a Declaração de Princípios sobre Florestas; a Convenção sobre Biodiversidade, que disciplina a proteção das riquezas biológicas; a Convenção sobre o Clima, que trata de medidas de conservação atmosféricas, com uso de tecnologias limpas e diminuição da emissão de gás carbônico; e a Agenda 21, que nos dizeres de MILARÉ (2007, p. 90) é “a cartilha básica do desenvolvimento sustentável”, e mundialmente conhecida como um guia de cooperação internacional sobre os recursos ambientais e suas destinações para os países menos desenvolvidos.
De fato, o Brasil não é um especialista em preservação ambiental, tendo, ainda, muito a observar nos países desenvolvidos para que consiga congregar meio ambiente e desenvolvimento econômico. Tarefa esta imprescindível, já que possuímos a maior biodiversidade do planeta. A Rio+20 surge como uma oportunidade para reflexão sobre os padrões de desenvolvimento para o futuro, principalmente em um momento que o Brasil se destaca como uma economia com forte crescimento e capaz de gerar incremento econômico com inclusão social e proteção ao meio ambiente.
E mesmo diante de discussões de especialistas, o que fica claro é que a sociedade civil tem papel fundamental na busca pelo desenvolvimento, sem destruir o meio ambiente. É preciso, sem dúvidas, investir em projetos de transporte e energia limpos, além de ampliar a proteção ambiental, através de ações mais rígidas de combate aos crimes contra a natureza.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
Receba as novidades em primeira mão!
Cookies: a gente guarda estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossa Política de Privacidade.