O mais contraditório é que a maioria das vítimas desses crimes são aqueles responsáveis pela segurança pública: os policiais. Até a semana passada, foram 93 PMs mortos e só na capital foram registrados 1.135 casos de homicídios, a maioria em chacinas ocorridas na madrugada, por criminosos em motos e encapuzados – acredita-se que os executores façam parte da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o mesmo PCC que, quase uma década atrás, foi declarado desarticulado e enfraquecido. O mais impressionante de tudo é que, até o presente momento, apenas alguns desses atiradores foram presos. Não há pistas ou indicações desses criminosos.
Especialistas da área creditam a onda de violência em São Paulo à política militarista de combate ao crime imposta pelo secretário de Segurança Pública do estado, Antônio Ferreira Pinto, que deixou recentemente o cargo que ocupava desde 2009, quando foi nomeado pelo então governador José Serra. Já a Anistia Internacional considera que as autoridades de São Paulo estão falhando em garantir a segurança pública e punir abusos a direitos humanos cometidos por agentes do Estado. Contudo, a pergunta que fica diante de um quadro como este é: como os criminosos podem demonstrar mais potencialidade e eficiência do que a polícia?
Os criminosos em São Paulo, e podemos estender para vários estados do Brasil, tem mais recursos que os nossos polícias. São melhores armamentos e uma impunidade que coloca em dúvida a eficiência da política de segurança pública estadual e quiçá nacional. E, assim como aconteceu em outros tempos, vemos os toques de recolher, as chacinas e execuções se espalharem pela cidade, sem qualquer explicação presumível.
Na análise a respeito da violência que São Paulo sofre, certamente não se pode esquecer que a política prisional, com penitenciárias superlotadas e precárias de condições físicas, são fatores determinantes. Esse quadro coloca as prisões como núcleos de articulações e, porque não dizer, de fortalecimento de facções criminosas.
Em São Paulo, o combate à violência começou em vários pontos das rodovias e nas fronteiras do estado, coibindo as rotas de entradas de drogas e armas no estado paulista. Ponto para o Estado. O próximo passo é coibir a ação dentro dos presídios rastreando e identificando sinais de celulares utilizados e silenciando o contato dos líderes de organizações criminosas que estiverem dentro dos presídios.
Não é uma tarefa fácil. Mas, sem dúvidas, não é impossível. Tomemos como exemplo o Rio de Janeiro, que já teve morros e comunidades dominadas pelos traficantes e hoje, após várias ações de pacificação realizadas em parceria com o Exército, respira um pouco de paz. São Paulo não pode entregar a cidade e a população aos criminosos.
O mais contraditório é que a maioria das vítimas desses crimes são aqueles responsáveis pela segurança pública: os policiais. Até a semana passada, foram 93 PMs mortos e só na capital foram registrados 1.135 casos de homicídios, a maioria em chacinas ocorridas na madrugada, por criminosos em motos e encapuzados – acredita-se que os executores façam parte da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o mesmo PCC que, quase uma década atrás, foi declarado desarticulado e enfraquecido. O mais impressionante de tudo é que, até o presente momento, apenas alguns desses atiradores foram presos. Não há pistas ou indicações desses criminosos.
Especialistas da área creditam a onda de violência em São Paulo à política militarista de combate ao crime imposta pelo secretário de Segurança Pública do estado, Antônio Ferreira Pinto, que deixou recentemente o cargo que ocupava desde 2009, quando foi nomeado pelo então governador José Serra. Já a Anistia Internacional considera que as autoridades de São Paulo estão falhando em garantir a segurança pública e punir abusos a direitos humanos cometidos por agentes do Estado. Contudo, a pergunta que fica diante de um quadro como este é: como os criminosos podem demonstrar mais potencialidade e eficiência do que a polícia?
Os criminosos em São Paulo, e podemos estender para vários estados do Brasil, tem mais recursos que os nossos polícias. São melhores armamentos e uma impunidade que coloca em dúvida a eficiência da política de segurança pública estadual e quiçá nacional. E, assim como aconteceu em outros tempos, vemos os toques de recolher, as chacinas e execuções se espalharem pela cidade, sem qualquer explicação presumível.
Na análise a respeito da violência que São Paulo sofre, certamente não se pode esquecer que a política prisional, com penitenciárias superlotadas e precárias de condições físicas, são fatores determinantes. Esse quadro coloca as prisões como núcleos de articulações e, porque não dizer, de fortalecimento de facções criminosas.
Em São Paulo, o combate à violência começou em vários pontos das rodovias e nas fronteiras do estado, coibindo as rotas de entradas de drogas e armas no estado paulista. Ponto para o Estado. O próximo passo é coibir a ação dentro dos presídios rastreando e identificando sinais de celulares utilizados e silenciando o contato dos líderes de organizações criminosas que estiverem dentro dos presídios.
Não é uma tarefa fácil. Mas, sem dúvidas, não é impossível. Tomemos como exemplo o Rio de Janeiro, que já teve morros e comunidades dominadas pelos traficantes e hoje, após várias ações de pacificação realizadas em parceria com o Exército, respira um pouco de paz. São Paulo não pode entregar a cidade e a população aos criminosos.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.