O Brasil teve três campeões mundiais de Fórmula 1. Além de Senna, Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet também atingiram o recorde. Mas, nenhum conquistou tamanha idolatria quanto Ayrton. O piloto tinha uma mistura de atleta competitivo, mas muito humano ao mesmo tempo, e um talento que transbordava a cada nova corrida em que combinava técnica com muita audácia para atingir o extremo do limite e quebrar recordes.
Em um país onde o futebol é a paixão nacional, Senna começou a ganhar admiração do público em 1986, quando a seleção havia sido eliminada pela França no Mundial do México e o piloto, no dia seguinte, ganhou uma corrida em Detroit – Estados Unidos – e comemorou a vitória com a bandeira brasileira. Cena que se repetiu várias vezes durante as 41 vitórias em 161 corridas disputadas pelo piloto.
Talvez a admiração dos brasileiros por Ayrton Senna se explique porque, em um momento que o nosso país vivia um período complicado na política e economia, o piloto demonstrava paixão, empenho, inteligência racional, disciplina, orgulho de ser brasileiro e uma obsessão por ultrapassar limites. Qualidades que o brasileiro admirava e buscava ter. No entanto, o legado de Senna foi muito além da personalidade. Ele foi o último piloto a morrer em corridas de Fórmula 1. Após a sua morte, a segurança dos pilotos voltou a ser primordial nas corridas da categoria e várias normas foram modificadas.
Além da segurança, o piloto deixou como legado um projeto para crianças. Sonho do piloto e que ainda hoje é mantido por sua irmã, Viviane Senna. Fundado em 1994, por desejo de Ayrton, o Instituto anualmente capacita 75.000 educadores e seus programas beneficiam diretamente cerca de 2 milhões de alunos em mais de 1.300 municípios.
Ayrton Senna da Silva viveu apenas 34 anos. Sua carreira nunca conheceu a decadência. O mito de Senna continua forte e vivo entre os brasileiros, e essa afirmação é o resultado de uma sondagem, divulgada em dezembro de 2013, sobre a imagem e a marca de atletas no Brasil, quando, em votação aberta pela internet, o piloto foi o mais lembrado.
Passados 20 anos de sua morte, ainda é impossível esquecer a imagem de seu carro voando baixo nas pistas e fazendo com que o Brasil todo parasse, vidrado em frente à televisão, nos domingos de corrida. Senna foi e ainda é um esportista consagrado, ídolo dentro e fora das pistas. É inútil tentar compará-lo com outros pilotos. Senna é um exemplo a ser seguido e desde aquele 1º de maio de 1994, para os brasileiros, a Fórmula 1 nunca mais foi a mesma.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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