E este é apenas o começo. Outras boas notícias estão por vir, colocando Pernambuco no centro das discussões nacionais. Na roda de negócios do País.
O terceiro estaleiro a vir ao estado, que já conta com a construção do Atlântico Sul e Promar, terá as obras iniciadas em dezembro próximo, segundo anúncio feito pelo vice-governador do estado, João Lyra Neto. A previsão é de que o CMO, voltado para a construção de plataformas de exploração petrolífera que ocupará uma área de 40 hectares, comece a operar no final de 2012. O projeto conta com investimento na ordem de R$ 720 milhões, com uma contrapartida do governo de R$ 295 milhões, oriundos do BNDES, destinados à dragagem do terreno. Em fase de construção, a obra deverá gerar pelo menos 500 empregos diretos.
E isso não é tudo. Estão por vir a Pernambuco outros seis estaleiros, cujos protocolos de intenções devem ser assinados ainda este mês. O governador do Estado, Eduardo Campos, esteve ontem em Roma com representantes do Grupo Fincantieri. Suape foi apresentado e o grupo naval, que aliás mantém entendimentos com a Marinha Brasileira há dois anos para a construção de 18 navios fragatas, mostrou-se interessado. Se as previsões se concretizarem e o grupo italiano aportar no estado, Pernambuco entrará mais afiado nas discussões referentes à camada do Pré-sal. Trata-se de um dos maiores produtores de navios militares do mundo. Estamos falando de um estaleiro que poderá processar 40 mil toneladas de aço por ano, porte muito inferior ao do Atlântico Sul, que consegue processar cerca de 160 mil toneladas por ano.
E faz todo o sentido a escolha de Pernambuco para um aporte deste. Além da questão geográfica, pela posição do estado no centro do Nordeste, e logística, com a infraestrutura do Complexo de Suape, temos a Petrobras, que será o principal cliente dos estaleiros. O novo grupo participa de nove processos licitatórios para a construção de plataformas de exploração de petróleo. Cada uma deverá custar cerca de R$ 1 bilhão, com uma demanda de mão de obra de sete mil pessoas. Haverá módulos para plataformas marítimas fixados em estruturas flutuantes que devem extrair petróleo do fundo do mar em grandes profundidades.
Há vinte anos, discutia-se que Pernambuco deveria ter um estaleiro ou uma unidade de refino. Hoje temos os dois. E, no que se refere ao setor naval, temos mais do que prevíamos. O terceiro estaleiro anunciado para Suape é uma realidade, e os demais que podem vir a fazer parte das terras pernambucanas devem consolidar os nossos negócios neste ramo. Pernambuco engrenou e se insere cada vez mais como referência nacional. Eu diria mais: como player mundial.
Pernambuco quer mesmo se consolidar como um cluster naval. O Estado já está com dois estaleiros em construção: o Atlântico Sul e o Promar. E outros estão chegando. Em dezembro, o estaleiro CMO dará início a construção de uma unidade no complexo de Suape. O empreendimento será voltado para a construção de plataformas de exploração petrolífera. E tem mais martelos para serem batidos. Pelo menos mais seis novos estaleiros devem assinar protocolos de intenções ainda este mês. O incansável governador do Estado, Eduardo Campos, quer mais. Ontem, o gestor esteve reunido, em Roma, com representantes do Grupo Fincantieri, grupo naval italiano que mantém entendimentos com a Marinha Brasileira há dois anos para a construção de 18 navios fragatas. O governador apresentou Pernambuco como porta de entrada do grupo italiano no Brasil. Caso o negócio seja fechado, sairemos na frente. A camada do Pré-Sal vai requerer uma modernização do sistema de defesa brasileiro. E o grupo italiano é um dos maiores produtores de navios militares do mundo. É uma forma de lucrarmos com o Pré-Sal. E trazer mais este empreendimento para o Estado não é uma missão impossível. Assim como Suape, que já é uma realidade, nosso cluster naval, que há alguns anos nem existia, graças ao laborioso governador Eduardo Campos, começa a ganhar forma e a se destacar no cenário nacional.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.