Há poucos dias, em 12 de outubro, comemoramos o Dia das Crianças no Brasil. Para além do cunho comercial, a data também serve para levantar questionamentos sobre a juventude. Parece até clichê, algo batido, exaustivo, falar que as crianças são o futuro do país. Mas não se pode negar a veracidade da ideia. Como também não é possível menosprezar a importância de cuidar dos nossos pequenos, uma vez que, assim, garantiremos a sustentabilidade de nossa espécie, da sociedade e do planeta de forma geral.
A Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o dia 20 de novembro como o Dia Mundial da Criança, data que lembra a adoção, em 1989, da Convenção Sobre os Direitos da Criança. O documento é o tratado de direitos humanos mais ratificado da história e prevê a proteção às crianças por meio de promoção da saúde, alimentação e educação, entre outros pontos. É dever de toda nação garantir que suas crianças tenham uma infância digna e possam se desenvolver bem.
Quando falamos em proteger as crianças, é preciso abordar a questão sob diversas óticas. Por exemplo, o combate à exploração do trabalho infantil, que rouba vidas e esperança de muitos. Criança precisa estudar e ser essencialmente criança, para que cresça com condições de se tornar um adulto íntegro e capacitado para, então, somar-se à força trabalhadora. Diferencie-se aqui o trabalho voluntário, das crianças que gostam, por exemplo, de ajudar os pais em seus afazeres – desde que respeitada sua capacidade física e, principalmente, que nunca atrapalhe nos estudos. Isso ensina também o valor do trabalho digno.
A educação muda vidas, histórias e destinos. É ela o principal pilar do desenvolvimento de uma criança. Como tal, deve ser assegurada a todos os pequenos e pequenas, pois será seu passaporte para um futuro próspero. É dever de governos e sociedade civil assegurar uma educação de qualidade. Educar não é apenas informar: é formar cidadãos, futuros profissionais. É também por meio da educação que podemos mudar toda uma realidade social. É comum reclamarmos dos políticos que roubam, desviam vultuosas quantias, mas esse é um problema que só será resolvido inteiramente por meio da boa educação. Já foi provado por estudos que bons índices educacionais se refletem em menos corrupção.
A vida de uma criança e seu desenvolvimento são bens preciosos. Como tal, devem ser preservados, acompanhados e garantidos. Criando melhor nossas crianças, estaremos também criando um país melhor. Para quem acredita que as gerações atuais estão “perdidas” – uma visão errônea, diga-se de passagem –, é necessário, então, cuidar para que as próximas gerações sejam mais íntegras, bem formadas e melhores para o planeta. Todos só têm a ganhar.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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