No último dia 24 de janeiro, foi comemorado o Dia Internacional da Educação. Mais do que apenas uma data no calendário, o marco deve levantar questionamentos e debates acerca desse tema tão importante e caro a qualquer sociedade. Ora, não há desenvolvimento sem educação. Valorizar um sistema educacional robusto, eficiente e que forme cidadãos e pessoas preparadas para o mundo moderno é firmar as bases para um futuro mais próspero.
A educação expande mentes, apresenta novas realidades e descortina um mundo de possibilidades. Apenas por meio do conhecimento um cidadão consegue se desenvolver na vida, criar, conquistar, realizar, empreender. Dessa forma, faz-se primordial que seja oferecido a nossas crianças, nossos adolescentes e jovens educação de qualidade e que forneça o conhecimento necessário, permitindo-lhes acessar o mercado de trabalho com preparo e integrar a sociedade com integridade.
Que fique bem claro: educar é formar as próximas gerações, para que deem seguimento ao desenvolvimento da nação. Não adianta querer investir em qualquer outro setor se não houver maciços aportes na educação – da básica à superior. O que não parece ser prioridade no Brasil atual: de acordo com o Orçamento da União para 2022, o Ministério da Educação sofreu um corte de R$ 802,6 milhões. A queda no investimento pode afetar negativamente o processo de aprendizagem desenvolvido no país, o que terá reflexos a médio e longo prazos. Parece demonstrar, também, o descuido da Administração Pública com uma área tão sensível e que ainda carece de tantas melhorias.
Essa é uma situação preocupante. Sabemos que o país – e o mundo – passa por uma crise econômica severa, devido às complicações causadas pela pandemia. Nesse cenário, economizar é necessário, sim. Não dá para entender, no entanto, como a Educação, área que deveria ser prioritária, sofre cortes, enquanto é sancionado um fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões, dinheiro público direcionado aos partidos políticos para que gastem como quiserem em suas campanhas eleitorais. Um contrassenso.
Também é preciso lembrar que o nível de educação está ligado ao nível de corrupção de um país. Como escrevi em meu livro “Falta de educação gera corrupção”, pesquisas já comprovaram que quanto mais educada uma nação é, menor é o nível de corrupção em seu território. Uma equação fácil de entender, posto que a educação forma caráter e dá oportunidades para que as pessoas se desenvolvam por si, sem pensar em recorrer a meios desonestos.
O problema não é de hoje, mas precisa ser combatido urgentemente. Apenas com grandes investimentos na educação é que o Brasil poderá dar um grande salto de desenvolvimento e se tornar a potência que sempre prometeu ser. Educar é formar o futuro da nação, e a qualidade do ensino influenciará diretamente em como esse futuro será. Se quisermos ter um amanhã melhor, é preciso agir hoje.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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