Com o novo ano, começaram também novos governos nos âmbitos federal e estadual. Em alguns estados e na Presidência da República, a mudança foi drástica, com alternação entre representantes de visões opostas. Uma preocupação recorrente entre os cidadãos é que os novos eleitos tomem direcionamentos que desagradem, ou atuem de forma desregrada. É sempre importante ressaltar: quem é escolhido por meio do voto não recebe um cheque em branco, mas precisa agir sempre em prol de toda a população.
A propagação de “teorias da conspiração” têm sido cada vez mais frequentes nos últimos anos. Em tom alarmante, acusa-se que políticos podem realizar movimentos indesejados, ações criminosas ou coisas do tipo. A maioria – ou, provavelmente, a totalidade – dessas teorias é infundada. No entanto, há um ponto a se analisar nesse cenário, que é justamente o fato de que um mandatário, por si só, não consegue atuar de acordo apenas com seus desejos próprios. Nosso sistema político possui uma série de contrapesos e mecanismos capazes de impedir ações potencialmente nocivas.
Ademais, cabe a cada cidadão, independentemente de ser apoiador ou crítico da gestão, acompanhar, fiscalizar, cobrar e denunciar, quando necessário. Parece-me que muitas pessoas reclamam apenas por reclamar, sem de fato fazerem algo a respeito do que tanto querem ar. É preciso se mobilizar, manter-se atento quanto às decisões tomadas pelos políticos e agir.
Importa relembrar, também, que políticos são representantes do povo e, como tal, precisam ouvir os anseios da população e atendê-los. Não pensem eles que, tendo sido eleitos em um pleito democrático, ganham total liberdade. Muito pelo contrário. Em uma democracia, e como diz a Constituição Federal, o poder emana do povo.
Tomemos por exemplo o atual Governo Federal. O presidente Lula, mesmo que quisesse, dificilmente conseguiria dar uma guinada em políticas econômicas e públicas, por exemplo. Há toda uma máquina governamental que cuida para que o Brasil se mantenha nos trilhos corretos. Assim também ocorre com qualquer governante. E volto a dizer: é dever de todo cidadão se manter vigilante e atento, e não deixar que o político aja de qualquer forma. Nossa responsabilidade não acaba na eleição.
Iniciamos um novo ciclo na política nacional. Inicia-se, também, um novo ciclo de atenção, fiscalização e cobrança. Um governo, seja federal, estadual ou municipal, não tem a liberdade de fazer o que bem entender. Muito pelo contrário, precisa ouvir a população e agir de acordo com as necessidades dos vários grupos sociais. Entender isso mostra que ninguém governa sozinho, nem de forma autocrática. Se eles, os políticos, não possuem passe livre, nós, o povo, também não podemos deixar o rumo do país de lado.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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