O debate foi levantado em função da inversão de lugares que se observa na educação universitária em nosso País: quem pode pagar, por vir de uma educação básica em instituições privadas de excelência, conquista vaga nos cursos mais concorridos da universidade pública. Aos concluintes de ensino médio em instituições públicas cabe recorrer a programas de financiamentos ou ao meritoso Prouni para ingressar na graduação em uma instituição particular.
Concordo que acabar completamente com a gratuidade do Ensino Superior Público seria desrespeitar uma cláusula pétrea em nossa Carta Maior. Mas se não uma contrapartida financeira desses estudantes com maior poder aquisitivo, ao menos uma contrapartida social deveria ser exigida. Um bom modelo seria o que vem sendo adotado para abatimento da dívida do Fies através de prestação de serviços em municípios carentes. Esta semana o Ministério da Saúde divulgou uma lista com 2 mil cidades em que médicos recém-formados poderão atuar para reduzir ou até quitar o salto devedor do financiamento estudantil. Desse total, 1.650 localidades ficam na região Nordeste. Uma excelente iniciativa que poderia ser ampliada, reduzindo assim a carência de profissionais nos grotões de nosso Brasil.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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