Gabriel José García Márquez não foi apenas um escritor. Foi jornalista, editor, ativista, político e, sem dúvidas, um dos autores mais importantes do século XX. Vencendo possíveis preconceitos por sua origem, Gabo foi um dos escritores mais admirados e traduzidos no mundo, com mais de 40 milhões de livros vendidos e traduções em 36 idiomas. Há anos, suas obras se tornaram leitura obrigatória para todos aqueles sedentos de uma boa literatura, seja ela de ficção ou não.
Com méritos, Gabo foi laureado, em 1982, com o prêmio Nobel de Literatura, não apenas por uma obra, mas pelo conjunto de seus trabalhos, que incluem o aplaudido “Cem Anos de Solidão”, considerado um marco da literatura latino-americana e que vendeu mais de 50 milhões de cópias em mais de 25 idiomas, e “Memórias de minhas putas tristes”, seu último romance escrito em 2004, pouco antes de Gabo anunciar sua aposentaria.
E se suas celebres frases são entoadas por milhares de pessoas em todo o mundo, ao contrário de uma delas, onde Gabo dizia que “não existe pior desgraça que morrer sozinho”, ele morreu cercado de pessoas que o admiravam. É um fato que García Márquez transcendeu o mundo das letras. Mesmo tendo sido idealista desde cedo e aliado ao líder cubano Fidel Castro, o escritor teve o visto para os Estados Unidos negado por diversas vezes, mas, contava com o ex-presidente americano, Bill Clinton, na sua lista de amigos.
Não menos que isso, Gabo era reconhecido como um bom anfitrião, que após a fama e riqueza oriundas por suas obras, recebia todos os seus hóspedes com longas histórias e animação. E se poderia haver dúvidas sobre o seu carisma, ele recebeu uma homenagem do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que se declarou fã de Gabo desde a juventude. “O mundo perdeu um dos maiores escritores visionários”, foi como Obama definiu Gabriel García.
Finalizo esse texto com a declaração de um escritor brasileiro que resumiu a importância de Gabriel García Marquez e o legado que fica para a literatura mundial. “Uma grande perda. Um grande escritor latino-americano muito identificado com o realismo mágico. É um escritor universal apesar de identificado com a América Latina. Lido e entendido em qualquer lugar. Ele era um escritor muito criativo em inventar histórias e situações e isso encantava seus leitores. Ele tinha humor, mas era muito mais que um humorista, ele usava o humor em função de uma visão de mundo que ia muito além” – (Luis Fernando Veríssimo).
Vai em paz, Gabo.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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