Advogada e esposa do ex-presidente americano, Bill Clinton, Hillary já entrou na história americana por estar na disputa pela Casa Branca e tem o apoio do atual presidente, Barack Obama, que pediu aos americanos para votarem na candidata e permitirem que ela termine o trabalho que ele iniciou com sua própria eleição, há quase oito anos.
Especialistas afirmam que o governo de Hillary Clinton adotaria uma postura mais intervencionista na economia do que a vista durante o governo de Bill Clinton. A candidata quer taxar mais os mais ricos, aumentar o salário mínimo e é a favor da reforma migratória para integrar imigrantes ilegais à economia. Hillary é, também, taxada como uma habilidosa negociadora política.
Hillary é adversária do milionário Donald Trump. Ambos têm ideias contrastantes e fizeram uma campanha de provocações e acusações. Fato é que, até o último debate, a maioria dos eleitores acredita que Donald Trump não apresenta um comportamento e temperamento adequado para chefiar o país e o código nuclear – Hillary foi declarada vencedora no debate com 62% das opiniões, enquanto Trump convenceu apenas 27% do eleitorado.
Entretanto, nada está definido até o dia 08 de novembro – data das eleições americanas. Caso seja eleita, Clinton quebrará um outro tabu: a alternância de poder é uma das principais características do sistema político dos EUA. Hillary e Obama são democratas e o atual presidente americano já está no mandato da reeleição. Nos EUA, um mesmo partido dificilmente consegue ganhar três eleições seguidas – a última vez que isso aconteceu foi em 1988, com a vitória do republicado George Bush, que substituiu Ronald Regan.
A esposa de Bill Clinton parece ser a melhor opção para manter o mundo “em equilíbrio”. A candidata é descrita por muitos como “uma presidente que apoia e fará avançar as políticas que permitirão que a ciência e a tecnologia floresçam no nosso país e criem a base para decisões políticas importantes”.
A expectativa mundial é grande porque, quando escolhem um presidente, os americanos não definem apenas o chefe de Estado, mas decidem o líder do governo e o comandante do maior exército no planeta. Ou seja, é preciso, além de tudo, que esta pessoa seja sensata para contornar conflitos mundiais e a experiência de Hillary na política americana transmite essa segurança ao mundo. Resta a nós torcer para que isso aconteça.
