Jovens mais ativos, sociedade mais participativa

Jovens mais ativos, sociedade mais participativa

Por: Janguiê Diniz
13 de Ago de 2013

Estamos acostumados a dizer que os jovens são o futuro do nosso país. Eles já foram os responsáveis por irem às ruas no movimento das Diretas Já e também comandaram os “caras pintadas” em uma ação que resultou no impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.

 

Há algumas décadas a juventude era vista como sinônimo de inquietude, quando os jovens estavam dispostos a lutar por seus direitos e, simultaneamente, não descuidavam de cobrar os deveres do Estado. O fato é que, durante algum tempo, esses jovens revolucionários ficaram adormecidos, apenas acompanhando as mudanças que aconteciam no Brasil, talvez sem esperanças pela possibilidade de mudanças.

Nosso Brasil já teve um dos maiores índices de violência contra jovens e muitos desses adolescentes não tiveram oportunidade de concluir o ensino básico. Além disso, passaram a se mostrar passivos as transições políticos, sociais e econômicas que o País vivia. Entretanto, essa realidade vem mudando, em partes, graças ao uso da internet. Nos últimos anos, os debates sobre a importância da juventude, seu papel na construção da sociedade e das políticas públicas tem sido muito mais presentes em vários segmentos.

Precisamos observar a responsabilidade que os jovens têm, especialmente os que se consideram líderes nas nossas sociedades, que participam com entusiasmo de processos políticos e que entendem, claramente, o seu papel. Muitos desses já têm consciência de que sua energia e criatividade são a força capaz de desencadear grandes mudanças na sociedade.

É preciso esclarecer que a objetividade e capacidade de participação ativa dos jovens devem ser incentivadas desde cedo, na infância, na escola básica. E daí a importância de práticas escolares atualizadas e capazes de estimular a coragem e o entusiasmo que são tão necessários na construção de um país melhor, conscientizando todas as crianças e jovens ao desempenho de um papel mais dinâmico.

Nós precisamos de jovens que compreendam as implicações de se viver em um País com tanta diversidade, em um país que pode oferecer ao seu povo muito mais, em todos os sentidos, se a política passar a atender o propósito do todo. É animador ver os jovens irem às ruas participar dos processos políticos, cobrar política e condições igualitárias.

Os jovens são a nossa esperança e o nosso futuro. Por isso devemos apostar neles. A juventude brasileira quer ser ouvida, quer ter seus direitos sociais e políticos respeitados, quer novas perspectivas de vida e realização.

Transformando

Sonhos em Realidade

Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.

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