Um crescimento muito bem-vindo para o país, tendo em vista a importância da produção científica para os setores produtivo e acadêmico. O lado negativo dessa evolução é que apenas 11% dos pesquisadores brasileiros responsáveis por essa produção estão vinculados ao setor empresarial. Os outros 89% são patrocinados pelo governo. No restante do mundo, as empresas empregam dois terços dos cientistas, deixando apenas um terço para o governo. Os prejuízos dessa distorção não são tão difíceis de contabilizar. Com investimentos reduzidos em pesquisa, o setor produtivo perde a oportunidade de desenvolver novos produtos e processos, perdendo espaço no mercado global. Já o governo, enquanto contribui com maior peso para o avanço da ciência, deixa de investir em outros setores que merecem maior atenção, como a educação básica. Vale lembrar que as atividades de pesquisa demandam elevadíssimos investimentos, os quais poderiam estar sendo aplicados de forma mais eficaz no combate à evasão escolar, por exemplo. Bastaria que as empresas fizessem a sua parte. O assunto foi discutido na 59ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Belém. Lá, a mesa-redonda que concentrou os debates recebeu um nome sugestivo: “Ciência para um Brasil Competitivo”.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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