Um dos últimos banqueiros “raiz”, como poderia ser considerado, Joseph Safra nos deixou recentemente, aos 82 anos. De origem libanesa, veio ainda jovem para o Brasil dar continuidade aos negócios da família, de tradição no setor bancário. Considerado o homem mais rico do Brasil pela Forbes, com um patrimônio estimado em US$ 119 bilhões, Safra deixa, além de sua fortuna, um legado de ensinamentos não só para players do mercado em que atuava, mas para todo empresário, empreendedor e profissional.
Se o Banco Safra cresceu com uma reputação de solidez, foi por causa do pulso firme e da determinação de Seu José, como era chamado, em manter sempre a reputação de sua instituição. Ele fazia questão de que sua clientela se sentisse confiante e confortável de delegar ao banco o cuidado de seu dinheiro. Essa boa imagem, que fazia parte das premissas da empresa, foi a responsável por atrair cada vez mais investimentos e clientes, afinal, é muito mais atrativo depositar seu patrimônio em um banco conhecido pela liquidez.
E aqui vemos um ponto essencial em qualquer relação entre empresa e cliente: a confiança. Independentemente do ramo em que atue, toda companhia deve garantir a seu público a entrega dos serviços ou produtos ofertados. No caso do Safra, serviços financeiros que afetam uma parte importante da vida do cliente: o bolso. Se a instituição não entregasse o que prometia, jamais conseguiria alcançar o status de confiabilidade que conquistou.
O que Joseph Safra deixa como ensinamento é o trabalho que deve ser desenvolvido por uma empresa no sentido de construir uma reputação: um processo longo, que leva anos, e pode ser interrompido ao menor deslize. Por isso, é importante estar sempre atento a eventuais percalços que possam manchar a boa imagem da empresa. Par o público, não interessa se você tem mais de 100 anos de boa reputação no que faz; um simples erro pode colocar tudo a perder. Ao mesmo tempo, quem promete algo que não entrega tampouco se estabelecerá, pois a fama que o precederá não será das melhores. Sigamos atentos.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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