Nasceu pobre, vai morrer pobre?

Nasceu pobre, vai morrer pobre?

Por: Janguiê Diniz
26 de Set de 2022

Existe certo tipo de pensamento, muito forte no Brasil, de que pessoas que nascem em uma condição social mais baixa não conseguem ascender e permanecerão a vida inteira naquela realidade. Ora, se tudo fosse seguir esse determinismo, nosso país não teria tantos prodígios em tantas áreas, pessoas que venceram dificuldades e transformaram suas vidas. Como disse uma vez Bill Gates, “se você nasceu pobre, a culpa não é sua, mas, se você morrer pobre, a culpa é sua”. A questão é querer e buscar.

E aqui, que fique claro: desenvolver-se na vida, conseguir progredir e até enriquecer, muitas vezes, não depende apenas de uma decisão pessoal. Há grande número de fatores, variáveis e influências externas que interferem nesse processo. A decisão de tentar, no entanto, é exclusivamente de quem a toma. É dela que tudo começa. Pessoalmente, posso dizer que vim de uma realidade de extrema pobreza, minha família teve que fugir da seca, mas descobri na educação o caminho para sair daquele status quo. Foram inúmeros desafios, empecilhos, mas a vontade de fazer dar certo era maior do que o sentimento de derrota. Foi preciso ter a mente sempre voltada para o objetivo final, a fim de suportar todas as forças contrárias.

Por isso, defendo sempre que é preciso buscar as diversas riquezas na vida, como a financeira ou material. Mas importa ressaltar que que este tipo de riqueza deve ser conquistado de forma honesta e íntegra, para que se multiplique e perdure. E, retomo, pode ser alcançado por quem assim desejar, mesmo em condições adversas: para alguns, será uma jornada mais difícil, mas jamais impossível. São inúmeros os exemplos de pessoas que venceram sua situação de pobreza e prosperaram por meio do trabalho, aliado à educação e ao empreendedorismo.

Há, sim, diversos fatores que interferem na jornada de uma pessoa. Eles não devem, no entanto, fazer esmorecer a vontade de alcançar a riqueza, o sucesso e a prosperidade. Pelo contrário, a dificuldade torna a vitória ainda mais reconfortante, além de ser um período de aprendizado e fortalecimento. Ninguém precisa morrer pobre porque nasceu pobre; deve, entretanto, buscar transformar essa realidade em uma mais favorável e positiva.

Transformando

Sonhos em Realidade

Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.

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