É de conhecimento de grande parte da população brasileira que a utilização da bicicleta como meio de transporte é comum nos países desenvolvidos, como Holanda e lá, a “magrela” é um dos principais meios de transporte do país. E nas metrópoles do século XXI, que prezam pelas construções parceiras do meio ambiente, o uso da bicicleta é uma opção que vem sendo priorizada dentro e fora do Brasil, como em Nova Iorque, Cidade do México e São Paulo.
O Recife receberá dez estações, cada uma com dez bicicletas. Os veículos serão liberados por um cadastro e pelo pagamento de uma mensalidade estimada em R$ 10 – o equivalente a menos que cinco passagens de ônibus do anel A. Sistema parecido ao instalado no Rio de Janeiro, onde os ciclistas podem alugar bicicletas espalhadas em estações pela cidade e que já conta com 60 estações e 600 veículos.
Além dos benefícios já citados, o uso da bicicleta preza pela saúde das pessoas e promove a inclusão social, visto constantemente com o aumento dos grupos de ciclistas que realizam passeios à noite pela cidade. E, confirmando todas essas teorias, a bicicleta foi reconhecida como o transporte ecologicamente mais sustentável do planeta pela Organização das Nações Unidas (ONU), pela Conferência das Nações Unidas para o Ambiente e Desenvolvimento (ECO-92) e pela Agenda 21.
Infelizmente vivemos em uma sociedade que cultivou o hábito do automóvel como um símbolo de status e ignorando as consequências da grande quantidade de veículos para a mobilidade urbana. Porém, faz-se necessário perceber que a utilização da bicicleta como meio de transporte pode contribuir significativamente para melhorar a qualidade de vida da população, visto que, além de garantir uma maior fluidez no trânsito, elas reduzem a emissão de poluentes e de ruídos e minimizam os custos de mobilidade.
Em textos anteriores já relatamos o Brasil como o terceiro produtor de bicicletas, responsável por cerca de 5% da produção mundial e com a sexta frota do planeta, com 75 milhões de unidades. Porém, na soma entre os prós e contras quando o assunto é o uso da bicicleta como meio de transporte, estes últimos acabam desequilibrando a equação.
Sem exceção, o uso da bicicleta está associado a diversos benefícios sociais e ambientais, oferecendo um mercado de produtos e serviços ainda pouco explorado no Brasil. O grande problema está na falta de vias e de educação dos motoristas para lidar com a presença dos ciclistas dividindo o espaço das ruas e avenidas com os carros.
Incentivar é preciso. Mas antes de incentivar, é preciso estruturar espaços adequados e criar campanhas educativas e de conscientização para que os motoristas respeitem e se habituem a presença das bicicletas no trânsito.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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