O patriotismo da Copa

O patriotismo da Copa

Por: Janguiê Diniz
09 de Jul de 2014

Apesar da intensa internacionalização que o mundo globalizado propõe, em época de campeonato mundial de futebol, as pessoas encarnam um sentimento ufanista e vestem as camisas de suas seleções com toda satisfação. E no Brasil não seria diferente. O senso comum diz que o futebol é o ópio do povo brasileiro. Conhecido como o país do futebol, em ano de Copa do Mundo, o Brasil se pinta com as cores nacionais – verde e amarelo – e durante um mês, o país para suas atividades para torcer e exaltar o orgulho nacional. Enquanto isso, todos os outros assuntos, de saúde a política, perdem a importância diante das emoções que o futebol é capaz de transmitir.

O grande problema é que esse patriotismo temporário gera inúmeros comentários e, por vezes, muitas polêmicas. Talvez seja este um momento de fortalecimento da identidade do povo, entretanto, é exatamente neste momento que o brasileiro deixa de acompanhar os fatos relevantes para a nação. Ambas as questões não deixam de ser uma verdade.

Nos canais de televisão aberta, é raro se ver outra notícia ou debate que não seja relacionada à Copa do Mundo. Os brasileiros param para assistir aos jogos, mas, no dia a dia, as disputas se multiplicam na saúde, nas questões sociais e na educação. Infelizmente, durante um mês, o provável é que ninguém se importe com isso.

Mas afinal, o que significa ser patriota? Ser patriota é vestir verde e amarelo e aprender a cantar o Hino Nacional? Ou seria se emocionar com 60 mil pessoas ecoando as rimas em estádios lotados? Ser patriota é muito mais que isso. Patriota é todo aquele que ama sua pátria e procura servi-la.

Desculpem-me os fanáticos por futebol, mas não podemos vestir verde e amarelo apenas na Copa do Mundo. O patriotismo deve ser um sentimento diário de todo cidadão. A população deve acreditar nessa união e dirigi-la para buscar melhores condições de saúde, alimentação, ensino e moradia. Mas, muito mais que isso, a população precisa acreditar nesse sentimento porque apenas assim podemos construir realmente a “pátria amada, Brasil”, aquela cantada no hino nacional e exaltada nos estádios de futebol em dias de Copa.

Transformando

Sonhos em Realidade

Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.

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