Os bancos brasileiros investem anualmente bilhões de reais em sistemas de segurança física e eletrônica para garantir a tranquilidade de seus clientes e colaboradores, mas o que temos observado é que tais investimentos não tem obtido sucesso. A principal técnica de segurança, e mais conhecida, é a porta giratória com detector de metais.
A Segunda Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, elaborada e publicada pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) apontou que em 2011 foram 1.591 ocorrências de casos de violência em agências bancárias – 632 assaltos ou tentativas e 959 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos. O estado de São Paulo apareceu em primeiro lugar, com 538 ataques, seguidos pelo Rio Grande do Sul, com 130, e a Bahia, com 112.
Na tentativa de diminuir esses números e, consequentemente, as falhas na segurança bancária, o Ministério da Justiça, através da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (Ccasp), tem aplicado multas a bancos públicos e privados que possuem deficiência na segurança. Uma forma de obrigar as instituições bancárias – cujas cinco maiores do país lucraram R$ 50,7 bilhões no ano passado – a investir mais que os apenas R$ 2,6 bilhões (5,2% do lucro) em segurança e vigilância.
Entretanto, as frequentes aplicações de multas apenas comprovam que os bancos continuam tratando com descaso a segurança das agências e dos clientes. No panorama nordestino, os dados de Alagoas são alarmantes: nos cinco primeiros meses de 2012, o número de assaltos e furtos a agências bancárias e casas lotéricas já superou as ocorrências registradas durante todo o ano passado.
Em Pernambuco a situação é bem pior. De janeiro a maio desde ano, o número de assaltos aumentou 200% em relação a 2011 – 14 contra seis. Para tentar diminuir esse tipo de crime, já existe uma lei no Recife que cobra mais segurança para os clientes através de medidas como a instalação de câmeras internas e externas, vidros blindados, contratação de seguranças e a presença de portas com detectores de metais.
A saída aos usuários ainda é evitar saques de altos valores, ficar atentos às pessoas nas agências e ao redor delas. Medidas de segurança simples, mas que garantem o mínimo de tranquilidade na hora de realizar uma transação no guichê de uma agência ou em um caixa eletrônico.
Transformando
Sonhos em Realidade
Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.
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