Um balanço da folia

Um balanço da folia

Por: Janguiê Diniz
15 de Fev de 2013

Em Pernambuco, principalmente na cidade de Olinda e no carnaval multicultural do Recife, o saldo teve um final positivo. Este é um ótimo indicativo para os grandes eventos que estamos para sediar – tanto em 2013 quanto em 2014.

 

No Recife, foram mais de 718 mil pessoas circulando pela cidade, o que gerou uma movimentação financeira de R$ 603 milhões. O carnaval deste ano foi o primeiro teste para a nova prefeitura do Recife, que teve pouco tempo para organizar o evento e garantir segurança, mobilidade e diversidade de atrações para os foliões locais e turistas.

Se observarmos as estradas do estado, a Polícia Rodoviária Federal de Pernambuco (PRF) contou com mais agentes que em 2012, ao todo foram dez mil agentes trabalhando durante o feriado, sinalizando e instruindo os motoristas. O resultado foi uma redução em torno de 30% no número de acidentes – 90 em 2013, contra 112 em 2012. Da mesma forma, a abordagem feita pela blitz da lei seca aumentou em 68% e o número de depredações de ônibus caiu em 20%, mesmo com o transporte de 13 mil foliões a mais do que no último ano.

Entretanto, nem tudo foram flores em relação à mobilidade. O número de táxis não foi suficiente para a procura dos usuários, mesmo com a liberação para circulação entre as cidades de Recife, Olinda e Paulista. E, não obstante, alguns motoristas continuaram com as práticas de cobranças abusivas ou recusas de corridas. Ponto negativo e preocupante para quem espera receber milhares de turistas durante a Copa das Confederações.

A segurança pública também foi reforçada para o carnaval com o aumento do número de policiais nas ruas. Durante o desfile do Galo da Madrugada, foi notável a ação da polícia ao conter começo de tumultos e brigas. A mesma ação foi realizada nas estações do metrô do Recife, onde os baderneiros eram rapidamente retirados do local para dar tranquilidade aos foliões.

A programação do carnaval no Recife seguiu a tendência do multicultural e trouxe do tradicional frevo e maracatu das orquestras locais, passando por Lenine, Fafá de Belém, Titãs, Maria Gadú, Zélia Duncan, Zeca Baleiro e tantos outros. Opções para agradar a todos e, porque não dizer, para manter os recifenses na cidade. Mais um acerto.

Claro que o carnaval não foi só de alegrias e que ainda é preciso melhorar bastante. Mas, o fim do reinado de momo trouxe um balanço positivo e, como se diz que no Brasil o ano só começa após o carnaval, agora é hora da nova prefeitura mostrar vontade e trabalho para fazer do nosso Recife uma cidade cada vez melhor.

Transformando

Sonhos em Realidade

Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.

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