Um passo para trás

Um passo para trás

Por: Janguiê Diniz
02 de Jul de 2009

O assunto, na verdade, é antigo e desde a origem do Decreto-Lei promulgado pelo regime militar em 1969, era considerada inconstitucional a obrigatoriedade do diploma para jornalistas. Foram mais de vinte anos de discussão. A manifestação de uma opinião configura-se como liberdade de imprensa e deve ser, sem dúvidas, garantida a todo brasileiro. No entanto, o cuidado com a informação, as técnicas de uma entrevista e, acima de tudo, a ética na comunicação, não são, de forma alguma, inerentes a qualquer cidadão. Não se nasce sabendo escrever e, menos ainda, com as especificações necessárias para se averiguar o conteúdo de uma informação antes de transmiti-la.
Nesse contexto, as faculdades de jornalismo sempre foram aliadas dos bons profissionais e muito contribuem para dar aos estudantes a prática da profissão, com a qualidade de seus padrões de ensino e técnicas imprescindíveis para a carreira jornalística.
Ao contrário do que insinua a posição do STF, a desregulamentação das atividades de imprensa não garantirá a liberdade de expressão consignada na Constituição brasileira. Será justamente por este não reconhecimento da profissão que os interesses da sociedade estarão ameaçados, uma vez que os novos “profissionais” poderão não mais ter a consciência de, ao menos, confirmar as informações apuradas. A idéia da decisão do STF é que a ética dê lugar à liberdade. Todavia, resta saber até que ponto trata-se de liberdade e até que ponto pode-se abrir espaço para ignorar os princípios éticos da notícia.

Transformando

Sonhos em Realidade

Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.

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