Uma escolha justa

Uma escolha justa

Por: Janguiê Diniz
23 de Set de 2011

Estamos falando da primeira mulher a ocupar o cargo de ministra no órgão auxiliar de controle externo. A vaga foi deixada pela aposentadoria do ministro Ubiratan Aguiar. Depois de uma reunião com Eduardo Campos, os demais concorrentes Sérgio Brito (PSC-BA) e Vilson Covatti (PP-RS) desistiram da disputa. O segundo mais votado foi o deputado Aldo Rebelo (PC-doB-SP), que obteve 149 votos, enquanto a terceira colocação ficou com o deputado Átila Lins (PMDB-AM), com 47 votos.

O nome de Ana Arraes para ministra do tribunal representa a força da mulher e da Pernambuco no alto escalão brasileiro. Esta semana, a presidente Dilma Rousseff, afilhada política do pernambucano e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi a primeira mulher a discursar na abertura da Assembleia-Geral da ONU e recentemente outras mulheres têm conquistado cargos de relevância no cenário político do País.

A filha do ex-governador de Pernambuco tem um currículo inolvidável. Filiada ao PSB desde 1991, Ana é formada em direito, já tendo sido assistente do Instituto de Documentação da Fundação Joaquim Nabuco, secretária de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE), técnica judiciária do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e secretária parlamentar na Câmara dos Deputados. A primeira eleição para deputada federal aconteceu em 2007, e desde então permanece na Casa. Na última eleição, Ana Arraes foi votada para continuar no cargo por mais de 380 mil pernambucanos. Até então, ela é titular da Comissão de Defesa do Consumidor e vice-líder do bloco PSB-PTB-PCdoB.

Durante os quatro anos e meio de cumprimento de seu dever como deputada, foi autora de pelo menos 158 projetos. Em seu discurso nesta nova conquista, Ana Arraes destacou a importância da mulher neste papel, lembrando da participação igualitária da figura feminina no processo de tomadas de decisões, fundamental para o fortalecimento da democracia e composição da sociedade refletida na função pública, nas políticas públicas e na legislação do País.

Agora, Ana sobe mais um importante degrau em sua carreira política, ao conquistar, por mérito e competência, o direito a um cargo vitalício, mas acima de tudo, o dever de fiscalizar os gastos públicos em nosso país. Estamos certos e confiantes de que ela trabalhará arduamente para que o tribunal seja rigoroso com os desmandos daqueles que não zelam pelo dinheiro público. Sim, uma escolha justa e plausível. A mãe do grande Governador Eduardo Campos tem uma história de vida marcada por uma longa militância política, e certamente será lembrada na história pelas conquistas que ainda fará como membro da mais alta corte de contas do Brasil.

Transformando

Sonhos em Realidade

Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.

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