"Ser ou não ser, eis a questão". Esse é o trocadilho que circula nos corredores da Estácio diante das ofertas de fusão das concorrentes Ser Educacional e Kroton. Para a diretoria executiva da Estácio esse dilema não existe: a batalha é para que a transação seja fechada com a Ser Educacional, segundo o Valor apurou. Já o mercado acredita que a melhor alternativa é uma associação com a Kroton.
A Estácio e a Ser Educacional, segunda e sexta maiores empresas do setor de ensino, planejam se unir porque temem ser engolidas pela líder do setor. Além disso, há uma rivalidade antiga entre Estácio e Kroton, que disputaram a Anhanguera em 2013. A decisão de quem levará a Estácio será analisada pelo conselho do grupo, que criou um comitê especial para tratar do assunto, e submetida aos acionistas. Vale destacar que Estácio e Kroton têm investidores em comum com posições relevantes nas duas companhias. Um exemplo é o fundo americano Oppenheimer que é o maior acionista da Estácio, com uma fatia de 17%, e que também detém 5% de participação na Kroton.
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