A cidade de Nova York registrou, no fim do mês de abril, um aumento de casos de intoxicação por desinfetante após uma declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O motivo? A fala do mandatário sugeria que a ingestão do produto poderia ajudar no tratamento e prevenção do coronavírus. Alegação, obviamente, sem nenhum fundamento mínimo. Acontece que ela impactou e influenciou cidadãos desesperados por alguma maneira de eliminar ou barrar o vírus que se prolifera a galope pelo mundo. Estes, por sua vez, nem ao menos pensaram sobre o que falara o presidente: ele não sugeriu que desinfetante fosse consumido, apenas fez uma suposição inadequada.
Esse episódio, junto com vários outros que presenciamos cada vez mais corriqueiramente, demonstram o perigo da falta de informação, ou da informação errada. Em tempos de pandemia e quarentena, informação também é arma de combate, também salva vidas. Por isso, estar atento à boa informação, prestada por canais qualificados e de reputação, se faz tão necessário. E aqui entramos, inevitavelmente, na questão das notícias falsas, ou fake news. O número de informações inverídicas que têm circulado pela internet vem crescendo substancialmente, sem freio ou controle. É muito fácil apertar dois botões do smartphone e espalhar uma notícia falsa, propositalmente ou por engano. Também é muito fácil acreditar em qualquer coisa que se ouve falar, sem refletir sobre o real sentido daquilo.
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