O Brasil tem em sua formação cultural a presença forte da cultura esportiva, notadamente do futebol. Como qualquer esporte, gera torcida, emoção e, em alguns casos mais exacerbados, até conflitos. O problema é que, pela força dessa cultura no inconsciente popular, tendemos a ser assim com tudo que envolve disputas, como é o caso das eleições. O período eleitoral vira um campo de futebol, em que torcidas adversárias se enfrentam para ver quem é a maior, mais forte, ou qual candidato sairá vencedor. Muitas vezes, a paixão fala mais alto do que o real desejo de melhoria para o país. Quem é da torcida adversária é logo tido como perdedor, alguém que “não presta”, ou menos capaz. Essa atitude é tão irracional quanto é nociva, ao passo que relega o centro de uma campanha política, que deveria ser o debate de ideias e a avaliação de propostas, a segundo plano, importando apenas as torcidas por ideologias.
Leia mais em Leia Já
Receba as novidades em primeira mão!
Cookies: a gente guarda estatísticas de visitas para melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossa Política de Privacidade.