A manifestação de interesse da rival Kroton pela rede de educação fluminense Estácio precipitou a proposta da Ser Educacional, diz Janguiê Diniz, fundador e maior acionista da companhia.
Para ele, o futuro do ensino superior privado no país é a consolidação dos grandes grupos, "embora não seja o ideal". E a Ser fará parte do movimento, afirma Diniz.
"O melhor para a educação superior brasileira é a existência de pequenas, médias e grandes instituições convivendo pacificamente."
Folha — Temos ouvido de investidores que deve começar uma nova temporada de compras no setor. A Ser está nisso?
Janguiê Diniz — Acredito que a tendência seja a consolidação de cerca de cinco grandes grupos, e a Ser é um dos atores desse movimento, embora isso não seja o ideal. O melhor é pequenas, médias e grandes instituições convivendo pacificamente.
O mercado está chegando a uma concentração exagerada?
Até o momento não. Se a Estácio for comprada pela maior companhia do Brasil, a concentração ocorrerá, porque a empresa passará a deter mais de 25% do mercado da educação superior brasileira e mais de 50% de educação a distância. Praticamente inexistirá concorrência, e as regras serão ditadas exclusivamente por aquela companhia.
Quando a educação é vista com olhar financeiro, como fazem esses grandes conglomerados, qual é o risco? Como é possível aliar escala a qualidade em educação?
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