Em mais um capítulo da novela sobre o futuro do ensino superior privado no Brasil, a Ser Educacional, nona no ranking do setor, aumentou sua proposta pela fusão com a vice-líder Estácio, que também está sendo cobiçada pela líder Kroton.
Nesta quarta-feira (29), a Ser elevou para R$ 1 bilhão a proposta que havia feito no início de junho, em que oferecia R$ 590 milhões como prêmio aos acionistas da Estácio para unir as duas empresas. A proposta melhorada representa um aumento de R$ 1,92 para R$ 3,25 por ação da Estácio na distribuição dos dividendos aos atuais acionistas da rede fluminense.
A empresa disputa com a Kroton a aquisição da Estácio. Segundo Janguiê Diniz, fundador e maior acionista da Ser Educacional, a oferta da Kroton precipitou a proposta de sua companhia.
O ponto mais delicado nas negociações entre Ser e Estácio era a composição do conselho do que seria a nova companhia, pois Chaim Zaher, presidente e acionista da Estácio, vinha sinalizando que não estava disposto a ceder o comando. Com relação a esse ponto, a nova proposta deixa claro que a Ser não está flexível.
"O conselho de administração da Ser Educacional indicará o CEO (diretor-presidente) da companhia combinada e este, por sua vez, indicará os demais membros da diretoria", afirma o comunicado. Já a composição acionária de uma eventual fusão ficaria semelhante à proposta inicial: participação dos acionistas atuais da Estácio em 68,7% e dos acionistas atuais da Ser Educacional em 31,3% em seu capital social total.
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