Tinha uma pedra no meio do caminho...
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Tinha uma pedra no meio do caminho...

Por: Diário de Pernambuco
17 de Jul de 2020

Carlos Drummond de Andrade publicou, em 1928, na Revista de Antropofagia, marco do movimento modernista brasileiro, um poema que, à época, causou estranheza e críticas. “No meio do caminho” repetia exaustivamente o encontro do eu-lírico com uma pedra em seu caminho e como o episódio fora marcante em sua vida.

Tornou-se, depois, um clássico. O poema nos traz uma importante reflexão sobre nossa jornada da vida: o que fazer com as pedras que encontramos em nosso caminho?

Por mais simplório que aquele poema parecesse, sua profundidade se reflete em nossas experiências. São inúmeros as “pedras” que encontramos em nosso caminho.

Umas maiores, outras menores, de formas variadas. Cada uma se apresenta de uma maneira e se impõe como um obstáculo a ser superado. Elas sempre estarão lá. O que muda é como reagimos a cada uma. Uns reclamam, outros se desesperam, outros voltam; alguns, no entanto, procuram outro caminho, desviam, ou mesmo chutam a pedra para o lado. É este tipo de atitude que permite progredir na vida: reações positivas, de quem encara de frente os problemas.

 

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