Mais educação, menos informalidade

Mais educação, menos informalidade

Por: Janguiê Diniz
30 de Ago de 2012

Entre os anos de 2002 e 2009 houve 60% de queda da informalidade trabalhista no Brasil, resultado da busca, cada vez maior, dos trabalhadores por formação, mesmo que, algumas vezes, esta não tenha uma qualidade elevada. Grande parte desse aumento na busca por formação se deve as oportunidades criadas pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) para acelerar o nível educacional do povo brasileiro, reduzindo os números do analfabetismo e facilitando, também, a entrada dos alunos nas Faculdades e Universidades do país.

Caro leitor, mais uma vez, repetimos que a educação é a responsável pelo desenvolvimento de qualquer país. Ela está mudando diversos aspectos da economia do Brasil, trazendo empresas e oportunidades de investimentos. É preciso investir, cada vez mais, para qualificar a mão de obra e não apenas elevar o tempo de estudo da população, o próximo desafio do país está na melhoria da qualidade do ensino.

Ainda temos muitos analfabetos, são mais de 14 milhões e deste número, quase 5 milhões estão em comunidades rurais. Apesar do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) mostrar que o Brasil teve avanços nos primeiros anos do Ensino fundamental, chegando a atingir a meta prevista para ser cumprida em 2013, o quadro no Ensino Médio piorou em oito estados do país.

Voltando aos números, uma pesquisa divulgada pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ), que ouviu 137 empresas brasileiras, constatou o problema na formação escolar dos jovens do país. O levantamento mostrou que em 95% das empresas pesquisadas, os contratantes acreditam que o sistema educacional não está adequado às oportunidades do momento econômico pelo qual o Brasil passa.

Qualificar mão de obra leva tempo. Por isso, quanto antes começarmos, melhor. O Brasil precisa de mão de obra qualificada para avançar, não podemos continuar importando profissionais, se aqui temos potencial para atingir altos níveis de qualificação. Grande exemplo disso são os jovens brasileiros que integram equipes como da Microsoft e Google, por exemplo.

Não adianta criar uma série de incentivos e programas de estímulo para entrada na Universidade, se nossos jovens estudantes não estão preparados para ingressar no nível superior e absorver os conhecimentos passados. Infelizmente não temos dado conta de garantir a aprendizagem na educação básica e o resultado é que as universidades públicas e particulares estão recebendo alunos despreparados para serem grandes profissionais e ingressarem no mercado de trabalho.

 

Transformando

Sonhos em Realidade

Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.

Receba as novidades em primeira mão!