Velho para o mercado?

Velho para o mercado?

Por: Janguiê Diniz
26 de Ago de 2013

Seria um equívoco dizer que a idade não é influência para recolocação no mercado, entretanto, não é o único ou o mais importante. Claro que um profissional mais experiente traz consigo costumes e vícios de outras empresas, daí a justificativa para algumas empresas investirem nos trainees - para lapidar um empregado a salários mais baixos dos que poderiam ser pagos a um profissional mais experiente.

Para 94% das empresas, o lado positivo da contratação de tais profissionais mais velhos é a transmissão de experiência e conhecimentos úteis para os mais jovens. E essa tem sido a postura de algumas empresas: contratar esses profissionais para mesclar com a conhecida ‘geração Y’ – um grupo bastante jovem – que traz ideias inovadoras, energia, ousadia, mas que ainda não tem maturidade, estabilidade e experiência.

Ao contrário do que se pensa, ter mais idade pode ser uma influencia positiva em várias carreiras. Na área de saúde, por exemplo, ter mais idade é visto com bons olhos. Ao entrar em um consultório de um médico com 50 anos, ninguém pergunta quanto tempo ele está atuando. Mas, ao encontrarmos um médico de 24, todos acham que a pouca idade faz dele um médico inexperiente. Mais uma vez, o preconceito se mostra presente, já que, hoje, pessoas com mais idade se formam todos os semestres, em diversas áreas.

Mesmo com todas as mudanças no mercado, a capacitação ainda é o principal diferencial para qualquer contratação. E isso fica claro com a atual escassez de mão de obra capacitada, que acaba fazendo com os profissionais experientes, acima dos 40 anos, voltem a ser disputados pelo mercado brasileiro. Além disso, quando a economia melhora, surgem oportunidades para todas as idades.

Existem conhecimentos que são fundamentais, independente da área de atuação. O mais importante para ser um profissional requisitado pelo mercado é conhecer muito mais que o básico.  É preciso estudar e se atualizar constantemente. Não existe mágica. Só estaremos velhos para o mercado quando acharmos que o mundo não mudará mais e que não somos mais capazes de aprender .

Transformando

Sonhos em Realidade

Na primeira parte da minha autobiografia, conto minha trajetória, desde a infância pobre por diversos lugares do Brasil, até a fundação do grupo Ser Educacional e sua entrada na Bolsa de Valores, o maior IPO da educação brasileira. Diversos sonhos que foram transformados em realidade.

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