A hora do tempo integral
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A hora do tempo integral

Por: Folha de S.Paulo
03 de Out de 2017

sso foi muito debatido na reunião comemorativa dos 35 anos de existência da Abmes (Associação Brasileira dos Mantenedores do Ensino Superior), com a presença muito comemorada do ministro Mendonça Filho (DEM-PE).

Suas declarações foram aplaudidas, sobretudo quando afirmou que ainda teremos um longo caminho a percorrer até que se chegue a uma educação de qualidade.

Foi muito enfático ao defender a prioridade da educação em nossa sociedade e a colocação desse fato nas primeiras páginas dos jornais: "O Brasil padece de excessivo conservadorismo no trato da matéria. Quando Pernambuco resolveu ampliar as ações de reforma da educação, alcançou uma bonita liderança pública, resultado da sua constância no processo."

O ministro concorda que português e matemática são hoje piores do que há 20 anos e confessou que investimos 6% do PIB em educação, "mas gastamos mal e isso precisa ser devidamente corrigido".

Como gestor público, prometeu cuidar bem do patrimônio representado pelas escolas de ensino superior, para as quais existe em pleno curso o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil): "Esse programa tem uma história de sucesso e devo assegurar a sua perenidade."

Ao falar depois do ministro Mendonça Filho, o presidente da Abmes, professor Janguiê Diniz, deu força a essas considerações e elogiou a decisão do Ministério da Educação de criar mais 100 mil vagas para o ensino superior brasileiro: "Se existe esse campo de expansão, por que não avançar sobre ele?"

 

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