A UNINASSAU, participou, entre os dias 12 e 14 de junho, da 11ª Conferência dos Estados Partes da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CDPD), promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos. A UNINASSAU é a única Instituição de ensino superior privada do País a ter assento cativo com direito a voz e voto nas questões relativas a pessoas com deficiência. Este ano, o tema principal foi “Deixando ninguém para trás através da implementação completa da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência”.
Esta é a segunda vez que a UNINASSAU faz parte da delegação que representa o Brasil no evento e está entre as 10 entidades brasileiras credenciadas pela Organização em 2017. “Para nós, é muito gratificante participar mais uma vez desse importante evento e ter oportunidade de apresentar as ações realizadas pela UNINASSAU para o mundo. Executamos projetos próprios e sempre estimulamos e apoiamos os nossos estudantes para que desenvolvam e realizem atividades em prol da inclusão social”, destaca o diretor-presidente do Ser Educacional, Jânyo Diniz.
A Conferência foi dividida em três subtemas: “Espaço fiscal nacional, parcerias público-privados e cooperação internacional”; “Mulheres e meninas com deficiência”; e “Participação política e reconhecimento igualitário perante a lei”.
De acordo com o coordenador de Responsabilidade Social da UNINASSAU, Sérgio Murilo Jr, que representou a Instituição no evento, a Convenção foi importante para estabelecer laços e realizar a troca de experiências. “A UNINASSAU teve a oportunidade de apresentar seus projetos, abrindo portas para firmar possíveis parcerias de intercâmbio e a consequente expansão do Praia sem Barreiras, Bike sem Barreiras, Mães Produtivas e Circo Social para outros países”, explicou.
Sobre o que aconteceu em Nova York – O destaque do primeiro dia foi a apresentação do Relatório Regional da Pessoa Com Deficiência pela Organização dos Estados Americanos (OEA), em que foram abordados levantamentos acerca da Educação, Saúde, Emprego e Acessibilidade no mundo. A participação brasileira no painel foi promovida pela Human Rights Watch que defende e realiza pesquisas sobre os direitos humanos.
No segundo dia, esteve em evidência o painel organizado pela Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos, do Brasil. A atividade apontou os principais avanços em relação à normatização e fiscalização dos direitos das pessoas com deficiência, já que a Convenção foi ratificada no Brasil com status constitucional e regulamentada pela Lei 13.146, de 6 de julho de 2015.
Ainda durante a oportunidade a ministra brasileira Nancy Andrighi relatou os avanços no Superior Tribunal de Justiça (STJ), destacando a contratação de mais de 400 pessoas com deficiência auditiva para trabalharem com a digitalização dos processos físicos do Órgão, experiência já replicada em outros países. Nesse mesmo contexto, também foram admitidos brigadistas especializados na linguagem de sinais, aumentando assim a inclusão social.
No terceiro e último dia de Convenção, entrou em debate a participação política das pessoas com deficiência, que permitem a contribuição positiva para as políticas inclusivas e garantem a todos o pleno exercício da cidadania.
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